Desde que assisti ao filme
Não Pare na Pista, que conta um pouco da história do escritor
Paulo Coelho, fiquei na
vibe anos 70. Paulo foi amigo e parceiro musical de
Raul Seixas, um dos maiores ícones da música brasileira setentista, considerado o pai do rock no Brasil. Na época o mundo sofria a influência do
rock psicodélico e do movimento
hippie, que teve no festival
Woodstock, em agosto de 1969, seu ápice. Durou três dias e aconteceu no interior de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O visual de seus mais de 400 mil expectadores era extremamente despretensioso, com muitas cores, peças em jeans e couro e bastante referências étnicas, que virou marca dos
hippies até os dias atuais.
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Raul Seixas nos anos 70 |
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Jimi Hendrix tocando no festival Woodstock |
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Festival Woodstock em 1969 |
A partir daí que resolvi montar um look que tivesse essa influência mas que não fosse tão literal. Por isso, usei apenas um lenço amarrado na cabeça à la Jimi Hendrix e alguns outros acessórios que remetessem àquela época. Esse lenço de algodão veio em uma edição da Elle Portugal e tem uma estampa linda em azul cobalto e branco. O cinto é herança do meu pai, tem duas cores de couro trançadas que dão um ar de algo feito à mão a ele.
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O lenço foi inspirado nos que o Jimi Hendrix usava nos anos 70. O gato não faz parte do look. |
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Várias pulseirinhas artesanais remetem aos acessórios que os hippies usavam na década de 70 |
Essa camiseta foi um achado na C&A e é em um tom de rosa bem forte, que nesse visual contrastou bastante com o azul do lenço e o laranja do tênis Converse, deixando a combinação mais interessante. A bermuda é da Riachuelo, foi resgatada de uma das limpezas de armário de um amigo e é tão velhinha que o jeans já está bem desbotado – e super confortável!
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O look completo |
Fotos: Reprodução